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sábado, 14 de maio de 2011

Ás vezes não há pedras suficientes...



Olá amados do Pai, Graça e Paz!
Bom, no Post de hoje irei compartilhar algo com vocês que me chamou muita atenção em um livro que li de Stephen Seamands (Feridas que curam – Levando nossos sofrimentos à Cruz). E nele conta-se a seguinte História:

O filme Forrest Gump contém uma cena animadora em que Jenny, de cinco anos, amiga de Forrest, ora depois que os dois correm fugindo do pai dela que está bêbado. ‘’Querido Deus, transforme-me em um passarinho, assim posso voar para longe, muito longe daqui. ’’

O pai abusou sexualmente dela, e, apesar de ele ser preso no dia seguinte e Jenny viver sua vida, a sua luta para superar o que ele fizera apenas começara. Na realidade, ela gasta o resto de sua vida tentando se recuperar deste dano. Anos mais tarde Jenny retorna à pequena cidade em que cresceu para visitar Forrest. Os dois, agora adultos, na casa dos trinta anos, estão caminhando perto da pequena cabana em que ela vivera antes. Quando ela fixa seus olhos na cabana, dolorosas lembranças do abuso, as quais estavam submersas, varrem sua mente. Ela rompe as lágrimas e extravasa sua mágoa e raiva juntando as pedras a sua volta e atirando-as o mais forte possível contra a cabana. Quando não havia mais pedras, ela tirou os sapatos e também os atirou. Por fim, ela cai aos prontos no chão. Quando Forrest reflete sobre a cena, ele apenas afirma: ‘’Ás vezes, acho que simplesmente não há pedras suficientes ‘’.

Amado(a), quando você pensa sobre a mágoa e a dor em sua vida, você acha que se afina com o que Forrest disse? Talvez você tenha sofrido algum abuso verbal, psicológico ou até mesmo o que Jenny sofreu. Sentiu a dor dilacerante de um relacionamento rompido, cresceu em uma família caótica com um dos pais alcoólicos ou perdeu um ente querido em um acidente sem sentido. Talvez você tenha feridas profundas de um relacionamento ou sinta a dolorosa solidão do abandono. Você nasceu com alguma deficiência física ou foi ridicularizado quando criança? Você foi tratado de maneira desleal no seu trabalho, na sua escola, ou foi traído pelas pessoas de sua igreja que se diziam serem seus amigos?

Pois é amado (a), a dor e a raiva profundamente enraizada, como no caso de Jenny, ainda pode aflorar em seu coração. Às vezes, você ainda pode sacudir os punhos cerrados em direção ao céu e, internamente com voz feroz clamar: Deus, não é justo! Isso Não está certo. O que fiz para merecer isso? Concordamos com Forreste Gump: ’Ás vezes, acho que simplesmente não há pedras suficientes ‘’.
Vá a cruz, e observe o Filho de Deus alquebrado e ensangüentado. Pense sobre suas mágoas e feridas considerando as dEle. Isaías estava certo quando disse: “Pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53:5). As cicatrizes dos pregos nas mãos dEle são verdadeiramente capazes de curar o coração quebrado e de tirar as correntes dos que estão presos. As cicatrizes dEle são permanentes, são eternas. Feridas profundas exigem cura profunda.

A cruz é ‘’um lugar maravilhoso’’ em que há ‘’misericórdia e graça’’ para os que foram ‘’acusados e condenados’’ e profundamente feridos.

... E porque a misericórdia e graça de Deus nos acompanham ganhamos coragem e determinação para permanecer na estrada e continuar a jornada . E lembre-se : 

ÁS VEZES NÃO HÁ PEDRAS SUFICIENTES ..

Deus abençoe a cada um que investiu um tempinho para ler esse post. ^^
Por: Veruska Nália. *-*


3 comentários:

  1. MMMUUUUUUUIIIIIIIIIIITTTTTOOOOOO bom!!!
    Uma linda e profunda reflexão!!!
    COntinue escrevendo assim!!!
    Deus te abençoe tanto quanto fui abençoado!!!
    Xeru maninha

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