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segunda-feira, 4 de julho de 2011

VERGONHA!!!

                                                   
"O que Deus quer da minha vida? Não faço a menor ideia. Mas eu sei muito bem o que EU quero. E eu quero tantas coisas da vida! São muitas, mas vale a pena ler até o final.

Quero ter muito dinheiro. Quero ter carro do ano. Quero ter uma boa casa, com campo de futebol, piscina, sauna e churrasqueira. Quero um apartamento de cobertura com ofurô e salão de jogos. Quero uma casa de campo. Quero passar finais de semana em pousadas frequentadas por artistas em Búzios. Quero ter boas roupas, ternos impecáveis, vestidos deslumbrantes que atraiam todos os olhares. Quero sapatos italianos. Quero ter joias. Quero ter ouro. Quero ter pedras preciosas. Quero uma poltrona que faça massagem. Quero uma TV com muitas, mas muitas polegadas. Quero TV a cabo. Quero high definition.  Quero Blue-ray. Quero um Wii. (...) Quero ser admirado como o profetão da minha igreja. Quero dar um dízimo alto para o pastor me tratar muito bem. (...) Quero ir a shows de camarote VIP. Quero ganhar cadeira cativa no Maracanã e camarote no Teatro Municipal. Quero mesa central no Cirque de Soleil. Quero passar semanas nos spas das estrelas. Quero geladeira frost free. Quero aprender a surfar pra tirar onda. Quero jogar bem futebol pra sempre ser o primeiro a ser escolhido no time. Quero tirar as melhores notas na escola. Quero fazer os melhores cursos. Quero ter um carro conversivel e um off-road. (...) Quero ter o máximo! Quero erguer meu trono acima das estrelas de Deus e me assentar no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo.
Aí esta semana vi um mendigo sentado no chão imundo de uma rua imunda no Largo do Machado, no Rio de Janeiro. Meu impulso inicial, lógico, foi fingir que não o vi, mas, motivado por alguma razão maior do que eu, parei, dei meia-volta e me agachei ao seu lado. Era um senhor de uns sessenta anos, barbudo, vestido de roupas cor de sujeira e com um cheiro muito, mas muito ruim. Ele estranhou eu ter me abaixado e arregalou os olhos, ajeitando-se um pouco no chão com os cotovelos. Eu me voltei para ele e perguntei:
- Desculpe incomodar, mas eu gostaria de ajudá-lo. O senhor quer algo?
Ele me olhou por alguns segundos, ainda um pouco atônito, piscou algumas vezes e respondeu com uma voz desbotada:
- Quero. Quero que as pessoas vejam que eu existo.
Passei algum tempo conversando com ele. E ele tem nome: é Juraci. Me contou um pouco da sua história de vida. Ficamos uma meia hora conversando. Ao final, paguei a ele um lanche e dei o endereço de uma igreja que sei que ajuda a ressocializar população de rua. Quando me despedi, ele agradeceu a comida sem me olhar nos olhos, acredito que por vergonha ou pelo pouco de dignidade a que ele ainda se atribuía, e me disse uma última frase antes que eu seguisse meu rumo:
- Mas sabe o que eu queria mesmo, seu Mauricio? Eu queria era voltar a ser gente."
(...)

Esta parte desse post extraído do blog do Mauricio Zágari, me fez lembrar de uma época de minha vida em que o meu pai ficou doente e eu tive que assumir os negócios da família! (oh o Queijo!!! rsrsrs) e lá eu comecei a me questionar e Deus a me ensinar através desses questionamentos, lá eu comecei a olhar pro meu próprio umbigo e querer só a minha própria vontade via todos os meus amigos uns estudando, outros trabalhando, com tempo livre pra se dedicar as coisas da igreja, e um dia eu pensando nisso passei a observar lá um rapaz que tinha seu 13 anos e trabalhava pra sustentar sua família, não “provisoriamente” como eu, mas aquilo era sua vida, e Deus começou a trabalhar isso em mim, passar a não reclamar da minha situação confortabilíssima comparado com a vida de pessoas que não sabem nem o que comer no dia seguinte!!!

Pensem nisso!!
Paz a tds!!!
JardellyCoutinho
@d_couttinho

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